Estudantes em frente ao Banco Central, 2011 |
Ontem o Comitê de Política Monetária (COPOM) anunciou a redução da taxa de juros no Brasil em 0,5% através do Banco Central (BC), medida que já ocorreu quatro vezes consecutivas verdade, mas que ainda esta muito além do ideal, pois neste jogo especulativo e desenfreado da circulação do capital quem mais perde é o trabalhador.
Segundo a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), "O início do processo da redução da taxa de juros se deu de forma tardia (somente no segundo semestre do ano passado), visto que já sabia, desde o início de 2011, que a crise internacional não havia sido debelada. A CTB, as demais centrais sindicais, diversos movimentos sociais populares e uma série de economistas já vinham alertando para os riscos que a política macroeconômica conservadora poderia trazer para o desenvolvimento do país."
Cada vez mais as políticas de estado precisam dar conta de estabelecer novas relações entre governos e aqueles que devem passar a financiar cada vez mais as ações que impulsionam o crescimento nacional, mas para isto também é necessário se discutir um Novo Plano Nacional de Desenvolvimento, para que os tributos sirvam aos interesses referentes a garantia da nossa soberania.
Para Luiz Gongaza Belluzo, "A nova finança e sua lógica se notabilizaram por sua capacidade de impor vetos às políticas macroeconômicas. A despeito do desemprego e da desigualdade escandalosa, as ações compensatórias dos governos sofrem fortes resistências das casamatas conservadoras. A globalização, ao tornar mais livre o espaço de circulação da riqueza e da renda dos grupos privilegiados, desarticulou a velha base tributária das políticas keynesianas, erigida sobre a prevalência dos impostos diretos sobre a renda e a riqueza."
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