domingo, 1 de abril de 2012
Operação Condor, a sombra da América Latina
As Ditaduras Militares na América Latina não foram um acidente do destino, tão pouco ocorreram no mesmo período por um acaso, digo isto pois muitas pessoas desconhecem a "Operação Condor", que foi uma aliança político-militar orquestrada no Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, tendo saldo estimado em mais de 400 mil torturados e 100 mil assassinatos.
No maior país do continente latino, passamos pelo 31 de Março e é impossível não se recordar do Golpe em 1964 que iria percorrer um longo período de nossa história, nos chamados "Anos de Chumbo". Vários foram os movimentos, e inúmeras organizações romperam as barreiras da clandestinidade, armados de ideais, atuações em entidades populares, e também com fuzil em punhos em muitos casos épicos, de luta por liberdade.
E em meio aos avanços nas mudanças do rumo político da América Latina, não na mesma proporção em terras brasileiras se abrem os arquivos de uma Ditadura Militar recente, e que ainda tem seus generais mandando muito em um país que disfarça uma "democracia" do tupiniquim.
Na Argentina condenações de torturadores estampam as capas dos jornais, a Bolívia levanta a bandeira do Socialismo e dos valores defendidos por Che Guevara, que tombou em terras bolivianas fruto da repressão imperialista e do estupro que cometeram e cometem a anos por aqui!
Por isto movimentos sociais unificam sua luta em prol de continuar a denunciar a memória sangrenta de parte recente do histórico de lutas do povo brasileiro, e latino-americano.
Campanha da OAB-RJ para abertura dos arquivos da Ditadura no Brasil
Por fim, que se ressalte o caráter ideológico desta opressão bélica e cultural, já que o "status" de quintal Yanke ainda nos assombra, e seja com embargo econômico, ou mantendo bases militares infringindo a soberania de várias nações, os estadunidenses seguem tentando derrubar as ideias mais avançadas, as mesmas que são históricas e ligadas aos trabalhadores.
"Óculos de Allende" |
Que sigam em pé as bandeiras erguidas por Allende no Chile, ou da resistência peronista, dos guerrilheiros do Araguaia, como fazem hoje os camponeses paraguaios, e tantos outros lutadores latinos que continuam a lutar por tempos mais democráticos, participativos, e que revolucionem esta dura realidade enfrentada pela região agora rebelde, e que se levanta novamente!
Até quando esta tortura vai continuar?
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Andre Lezo e Vinícius "Zulu" descansem em PAZ, e que ela vença aqui no futebol!
Por estes dias não houveram postagens, porque a dificuldade de conseguir superar certas adversidades se impôs. Mas daremos a volta por cima, venceremos e a paz irá ganhar junto conosco!
Obs.: o Palmeiras faria uma homenagem ontem aos dois torcedores palmeirenses covardemente assassinados em confronto do último clássico contra o maior rival alvi verde, mas a FPF proibiu.
Obs.: o Palmeiras faria uma homenagem ontem aos dois torcedores palmeirenses covardemente assassinados em confronto do último clássico contra o maior rival alvi verde, mas a FPF proibiu.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Homenaje Al Che Guevara por Chicos Nuevos
É impressionante ver como o Rap foi absolvido das suas origens, para fincar raízes no continente latino-americano. E neste feita para politizar e homenagear o nosso Comandante.
OIT: Informalidade exclui doméstica de garantias à maternidade
O alto índice de informalidade do trabalho doméstico na América Latina e Caribe exclui as trabalhadoras das garantias à maternidade, já que estão diretamente vinculadas à situação trabalhista. A irregularidade nas contribuições nos sistemas de seguridade social também reduzem direitos. Essa é uma das conclusões de notas técnicas da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ontem (19), o organismo divulgou as três últimas notas da série “O Trabalho Doméstico na América Latina e Caribe”.
Fonte: da redação da OIT |
Os relatórios finais foram divulgados na página da OIT Brasil, pela equipe de Trabalho Decente para os países do Cone Sul, que faz parte do Programa sobre Condições de Trabalho e Emprego.
A nota número 6, que trata da “Proteção à Maternidade: Um Direito das Trabalhadoras Domésticas Remuneradas”, aponta a contradição que vive a trabalhadora. Embora uma de suas principais tarefas seja cuidar de crianças das famílias para as quais trabalham, as empregadas domésticas vivem em situação de grande desproteção durante o período de sua gravidez e os primeiros meses de vida de seus filhos e filhas. Invariavelmente, são demitidas quando retornam ao trabalho por não terem suporte nas redes públicas sociais.
Direito à organização sindical
A nota número 7, que trata do “Direito de Organização das Trabalhadoras Domésticas Remuneradas”, afirma que a maioria dos países ainda carece da proteção legal.
A Declaração da OIT sobre os princípios e direitos fundamentais no trabalho inclui, como um dos seus quatro eixos, o direito à liberdade sindical e à negociação coletiva. Estes direitos estão consagrados na Convenção nº 87 sobre liberdade sindical e proteção do direito de sindicalização e na Convenção nº 98 sobre a aplicação dos princípios relativos ao direito de sindicalização e de negociação coletiva.
Na região, somente o Uruguai oferece as condições necessárias para a negociação coletiva da categoria. Uma lei aprovada naquele país, em 2006, permite negociar coletivamente. Durante a convocatória do Conselho de Salários de 2008, pela primeira vez, as trabalhadoras, reunidas no Sindicato Único de Trabalhadoras Domésticas, e as empregadoras, representadas pela Liga de Donas de Casa, negociaram um acordo coletivo. Em 2010, realizou-se o segundo processo de negociação, cujo acordo está vigente até 2012.
No Brasil, a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) tem realizado um trabalho ativo de organização do setor, desenvolvendo campanhas para informar e sensibilizar sobre os direitos trabalhistas. Suas propostas também foram incorporadas ao programa governamental "Trabalho Doméstico Cidadão" e à lei nº 6.340 de 2006, que proibiu a dedução do pagamento em espécie, garantiu feriados e férias de 30 dias, entre outros pontos.
Por fim, o grupo de trabalho adverte que “para as trabalhadoras domésticas, é difícil se organizar. Isso se deve principalmente às condições de trabalho bastante particulares, tais como o isolamento em domicílios privados, longas jornadas de trabalho e organização sindical pouco fortalecida”.
A terceira nota (número 8), enumera os “Passos para a Ratificação da Convenção nº 189 sobre as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos”. Os empregados domésticos são os que têm maior déficit de trabalho decente e proteção nas legislações nacionais em todo o mundo. A convenção da OIT garante que as trabalhadoras domésticas, como os demais, possam desfrutar de condições justas de emprego, funcionando como um marco para garantir que os mesmo direitos e condições dignas de emprego, como todos os outros setores.
Para justificar o a referência ao gênero feminino, os especialistas explicam que as mulheres formam a grande maioria. Confira abaixo uma tabela contida na nota 6, sobre aspectos da proteção à maternidade na região, onde é possível perceber que o Brasil se destaca como o país que tem licença maternidade mais prolongada:
Da redação com informações da OIT
terça-feira, 20 de março de 2012
Domingo terá o grande Derby Nacional de futebol...
Penta Campeão do Mundo, "São Marcos" em saída perigosa na bola. |
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